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A ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar), que regula os planos de saúde, determinou que as operadoras terão que cobrir as despesas com três tipos de testes para diagnosticar a infecção pelo zika vírus, que pode causar a dengue e a febre Chikungunya. Nas gestantes, o vírus pode causar a microcefalia no feto. O teste custa R$ 1.600.
Atualmente, os casos de zika vírus são identificados de acordo com os sintomas apresentados pelos pacientes.
A resolução da ANS, que amplia o rol de procedimentos obrigatórios, foi assinada pelo presidente da agência José Carlos de Souza Abrahão e entra em vigor em 30 dias.
A Fenasaúde, federação que reúne as principais operadoras de planos de saúde, afirmou em nota que apoia a decisão do governo que fez a inclusão dos testes no rol de procedimentos obrigatórios antes do prazo normal de atualização da tabela, que seria de dois em dois anos. A última foi em janeiro deste ano com 21 novos itens.
A entidade também informou que é fundamental que o exame seja solicitado adequadamente, guiado por protocolos científicos, para garantir sua eficiência clínica e a sua sustentabilidade junto às operadoras de saúde. Neste sentido, é imprescindível que a amplitude desta cobertura seja delineada por uma Diretriz de Utilização (DUT), como proposto pela ANS.
A confirmação do diagnóstico não altera a conduta clínica. No caso das grávidas, a certificação de doença é importante, pois irá orientar o profissional de saúde na condução do seu pré-natal, e preparar a gestante e seus familiares para o caso de se identificar qualquer anomalia comprometendo a formação do feto.
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